O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Subprocuradoria-Geral de Justiça Judicial, pediu o afastamento do prefeito de Marataízes, Robertino Batista da Silva, o “Tininho Batista”, por seis meses (180 dias). Ele é investigado por corrupção.

Tininho Batista foi preso no dia 9 de maio, durante a Operação “Rubi” do MPES, que apura fraude em contratos públicos.  Na ocasião, ele foi pego com uma arma sem documentação, mas pagou fiança e foi liberado.

Além de Tininho, a prefeita de Presidente Kennedy, Amanda Quinta Rangel, também foi presa na mesma Operação. Os empresários Marcelo Marcondes Costa e José Carlos Marcondes Soares também são apontados como integrantes de uma quadrilha que lesou os cofres públicos, desse município e de Marataízes, Jaguaré e Piúma. As ações eram direcionadas para beneficiar licitações de empresas, superfaturando contratos de prestação de serviço público.

O MPES sustenta que o prefeito de Marataízes solicitou e recebeu vantagens indevidas e aceitou promessa de vantagem em contrapartida.

Tininho Batista ido ao Rio de Janeiro com a esposa, viajem na qual teriam assistido a espetáculos teatrais custeados por uma das empresas envolvida na suposta fraude.

Os empresários, donos de uma empresa de limpeza urbana, foram denunciados por oferecer ou prometer a vantagem indevida a funcionário público que, por sua vez, determinou a prática, omitiu ou retardou ato de ofício.

As investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com o apoio do Núcleo de Inteligência da Assessoria Militar do MPES e parceria do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCEES), tiveram início em 2018.