Os ministros, da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes,da Saúde, Nelson Teich e o presidente da República, Jair Bolsonaro, durante solenidade de posse no Palácio do Planalto

O medicamento que obteve 94% de sucesso contra o coronavírus em ensaios de laboratório feitos por cientistas brasileiros pode estar disponível para a população na metade do próximo mês, caso tenha êxito na fase final de testes, aplicados a 500 pacientes com a doença. A previsão é de Marcos Pontes, Ministro de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC), em entrevista à CNN.

Ao todo, sete hospitais participam do protocolo de pesquisa do medicamento, que não teve seu nome revelado pelo Ministério. Os médicos administrarão a droga aos pacientes durante cinco dias, mas as pessoas estudadas permanecerão internadas por duas semanas, quando ficarão em observação e passarão por exames para comprovar a eficácia do medicamento, que já é utilizado para o tratamento de outras doenças e, segundo Pontes, “não tem efeitos colaterais graves”. 

“Não posso te falar ‘pra participar você toma o remédio e pode ir pra casa’, tem que ficar em observação muito rígida. O remédio tem que ser dado no momento exato, tem uma série de exames que eles vão fazer por dia nesses pacientes. Quando você tá falando de 500 pacientes, isso daí, a gente tá estimando que dure quatro semanas pra correr, digamos assim, esses 500 pacientes no teste”, estima o ministro. 

Após os testes, caso apresente eficácia, o medicamento é então submetido à ANVISA, que será a responsável por permitir que ele seja prescrito para pacientes com COVID-19.

“Então, aí os médicos podem receitar aquele remédio pro Coronavírus. Esse processo todo, então a gente imagina que posteriormente essas quatro semanas, lá pelo meio de maio que esteja terminado, o que vai ser muito bom.