Dados estatísticos disponíveis no Portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram as legendas que mais elegeram prefeitos e vereadores no primeiro e segundo turno das Eleições Municipais de 2020. A Justiça Eleitoral recebeu mais de 557 mil pedidos de registros de candidatos para disputar cerca de 68 mil cargos eletivos em 5.567 municípios brasileiros.

O Movimento Democrático Brasileiro (MDB) lidera o ranking, com 782 prefeitos e 7.277 vereadores. O Progressistas (PP) ficou em segundo lugar, com 683 prefeitos e 6.292 vereadores.

Em seguida, estão o Partido Social Democrático (PSD), que elegeu 654 para o cargo de prefeito e 5.624 para vereador; o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) elegeu 520 prefeitos e 4.336 vereadores; o Democratas (DEM) conquistou 464 prefeituras e elegeu 4.298 para câmaras municipais.

A lista das 10 legendas que mais elegeram candidatos a prefeito e vereador inclui o Partido Liberal (PL), com 345 prefeitos e 3.438 vereadores; o Partido Democrático Trabalhista (PDT), elegeu 314 prefeitos e 3.409 vereadores; o Partido Socialista Brasileiro (PSB) fez 253 prefeitos e 2.983 vereadores; o Partido dos Trabalhadores (PT) conquistou 183 prefeituras e elegeu 2.635 em câmaras municipais; já o Republicanos elegeu 211 prefeitos e 2.572 vereadores.

Dez partidos que mais elegeram prefeitos

MDB – 782 prefeitos

PP – 683 prefeitos

PSD – 654 prefeitos

PSDB – 520 prefeitos

DEM – 464 prefeitos

PL – 345 prefeitos

PDT – 314 prefeitos

PSB – 253 prefeitos

Republicanos – 211 prefeitos

PT – 183 prefeitos

Enfraquecimento do PT

O PT, principal rival dos tucanos até recentemente, encolheu no número de prefeitos eleitos, mas conquistou cidades maiores e, com isso, manteve a parcela de eleitores que vai governar: 3%, o mesmo resultado obtido em 2016.

Petistas conquistaram quatro das cidades que fazem parte do “clube do segundo turno” – as que têm mais de 200 mil eleitores. Mas, ontem, foram derrotados em Vitória e Recife. Com isso, não governarão nenhuma capital.

É a segunda eleição municipal consecutiva em que petistas apresentam fraco desempenho. Em 2012, o partido chegou a ficar em primeiro lugar no ranking de eleitorado governado por prefeituras, com pouco mais de 19%. Na eleição seguinte, a primeira após o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), a fatia do eleitorado governado por petistas teve uma redução de quase 85%.