Anúncio das datas de pagamento depende da validação de Bolsonaro

Só vai obter o novo auxílio quem já havia recebido no ano passado e estava registrado nos cadastros públicos para análise do benefício

O presidente Jair Bolsonaro assinou na tarde desta quinta-feira (18) a medida provisória que cria o novo auxílio emergencial. O benefício terá quatro parcelas e valores de R$ 150, R$ 250 ou R$ 375, dependendo da família.

Só vai receber o novo auxílio quem já havia recebido no ano passado e estava registrado nos cadastros públicos para análise do benefício. Quem não faz parte dos cadastros não vai receber pois não haverá abertura para novos pedidos.

O valor do auxílio dependerá da condição de cada beneficiado: R$ 150 (para quem mora sozinho), R$ 250 (famílias com mais de uma pessoa e que não são chefiadas por mulheres) e R$ 375 (famílias chefiadas por mulheres). 

Pelos cálculos do Governo Federal, essa nova rodada do auxílio vai atender 45,6 milhões de pessoas e custará R$ 43 bilhões. O valor ficou abaixo do que o Congresso havia autorizado, que foi uma liberação de R$ 44 bilhões para aprovação da PEC Emergencial. 

Do total de R$ 43 bilhões para o Auxílio Emergencial 2021, R$ 23,4 bilhões serão destinados ao público já inscrito em plataformas digitais da Caixa (28.624.776 beneficiários), R$ 6,5 bilhões para integrantes do Cadastro Único do Governo Federal (6.301.073 beneficiários) e outros R$ 12,7 bilhões para atendidos pelo Programa Bolsa Família (10.697.777 beneficiários).

No ano passado, o auxílio foi concedido em três parcelas de R$ 600 (e que pôde chegar, em alguns casos, a R$ 1200 por família).