O diretor-presidente do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), Mário Louzada, participou, nesta terça-feira (03), da reunião do Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária (Fonesa), em Belo Horizonte, Minas Gerais. O objetivo foi discutir a possível formação de uma área de alta vigilância para a Peste Suína Clássica (PSC).
Segundo Louzada, que está atualmente como presidente do Fórum, o Espírito Santo é livre da PSC há mais de 30 anos e é importante conhecer a realidade dos demais Estados. “Esperamos, inclusive com os trabalhos de monitoramento e inquérito sorológico, manter essa condição, conferindo ao Estado a possibilidade de exportar a carne suína para outros mercados”, disse.
Além do monitoramento, que é realizado em granjas comerciais semestralmente, o Idaf também é responsável pelo inquérito sorológico, desenvolvido com os criatórios de subsistência bianualmente. Em 2016, o Espírito Santo recebeu a certificação internacional como área livre de peste suína clássica durante Assembleia Geral da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) realizada em Paris, na França.
PSC
A peste suína clássica é uma enfermidade contagiosa causada por vírus que pode ser fatal aos suínos. A doença causa sérios prejuízos pela facilidade de disseminação e alto índice de mortalidade. Os principais sintomas são febre alta, hemorragias, regiões avermelhadas, entre outras. Em alguns casos, também está diretamente relacionada a distúrbios reprodutivos em suínos. A PSC não é uma zoonose, ou seja, não é transmitida para os seres humanos.
Fonesa
Criado em 2000, o Fonesa é formado por entidades de defesa agropecuária de todo o país e tem como principal finalidade promover a permanente articulação entre os órgãos, objetivando o desenvolvimento harmônico e integrado das ações de sanidade animal, vegetal e inspeção higiênico-sanitária e tecnológica dos produtos de origem animal e vegetal.
Texto: Francine Castro