O ano de 2018 registrou um alto índice de renovação nos cargos políticos Brasil a fora. Políticos tradicionais e com mandatos ‘garantidos’ foram surpreendidos com uma nova forma de fazer política, fruto principalmente dos movimentos sociais que se desenvolveram e ganharam corpo nos últimos anos, aliados à revolução das redes sociais.
Este ano a situação tende a se repetir e com uma força ainda maior. Serão escolhidos novos prefeitos e vereadores para os mais de 5 mil municípios brasileiros. Um fato tem chamado a atenção do mercado político: o fim das coligações partidárias nas eleições proporcionais, ou seja, na escolha dos vereadores. Mas o que isso representa?
Com o fim das coligações, acabou-se os chamados ‘grupões’, onde vários partidos se uniam e dali saiam alguns vereadores eleitos, onde geralmente aqueles mais populares e com mandato saiam na frente. Com essa mudança, cada partido agora deverá construir sua base de lideranças para dali surgir um ou mais eleitos, se atingido o quociente eleitoral e o maior percentual de votos, cumulativamente.
Com essas cartas na mesa, os vereadores que possuem mandato têm sim que estar preocupados. É visível a evasão nos partidos mais tradicionais, principalmente por aqueles dispostos a concorrer longe dos figurões da política, dificultando assim a perpetuação no poder daqueles que hoje ocupam as cadeiras do legislativo.
Em resumo: o vento está muito favorável para quem sempre sonhou em representar seu povo nas câmaras municipais. Estamos diante da maior renovação já vista na nossa jovem democracia.