O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, participou, na manhã desta quinta-feira (29), do 4º Encontro da Coalizão de Gestão de Pessoas no Setor Público, realizado pela Fundação Lemann, Fundação Brava, Instituto Humanize e República.Org. Também participaram, de forma virtual, os governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite; do Maranhão, Flávio Dino; de Pernambuco, Paulo Câmara; de Minas Gerais, Romeu Zema, do Pará, Helder Barbalho; além dos vice-governadores do Sergipe, Eliane Aquino; de São Paulo, Rodrigo Garcia; e do Ceará, Izolda Cela.
O evento busca pensar os desafios, discutir propostas e aprender com as melhores práticas nacionais e internacionais relacionadas à reforma do serviço público. Em sua participação, o governador Casagrande destacou a necessidade de continuidade no serviço público para a obtenção de resultados.
“Não adianta a gente querer trabalhar sozinho, por isso precisamos ter uma equipe qualificada. Ter continuidade é fundamental. Na gestão fiscal, desde 2012 quando governei o Espírito Santo pela primeira vez, tivemos a nota máxima do Tesouro Nacional e permanecemos assim desde então. Em 2011 iniciamos uma crescente na educação e neste ano assumimos o primeiro lugar no Ideb do Ensino Médio. Na gestão de pessoas temos que buscar resultados. Pagamos por resultados na educação, pois é importante partilhar com os servidores o desempenho de cada escola. Temos garantia do controle vegetativo da folha e buscamos manter a Nota A na gestão fiscal”, observou o governador capixaba.
Em sua fala final, Casagrande comentou ainda a importância do uso da tecnologia, do teletrabalho e da remuneração por resultados.
“Quero redimensionar o tamanho do Estado. Aprovamos uma lei do teletrabalho durante a pandemia. Já estamos usando a tecnologia para eficiência do serviço público desde o ano passado e agora estamos nos aprofundando por conta do momento que vivemos. O pagamento por resultados é fundamental para que a sociedade possa ser bem atendida e agora queremos avançar na área da Segurança Pública. Aqui no Espírito Santo fazemos um grande número de capacitação dos gestores e queremos ampliar. Tomei a decisão de criar uma carteira de PPPs, pois alivia o tamanho das nossas obrigações”, acrescentou.