A vacinação contra a covid-19 de professores no Espírito Santo deve ter início, efetivamente, na próxima semana. Do quantitativo de doses que o Estado recebe nesta sexta-feira (23), uma porcentagem será encaminhada aos municípios para que a primeira fase da aplicação seja realizada no novo público-alvo.
O subsecretário em Vigilância de Saúde, Luiz Carlos Reblin, afirmou, em coletiva realizada na manhã desta sexta-feira (23), que a primeira fase de aplicação deve contemplar cerca de 42 mil professores. “Para a semana que vem, serão destinadas até 9 mil doses para um grupo de, aproximadamente, 42 mil professores. Com isso, ganha ritmo essa vacinação”, afirmou.
O número de doses da Coronavac entregues ao Espírito Santo nesta sexta-feira é bem menor em relação ao quantitativo antes recebido. São cerca de 13 mil doses da Coronavac, enviadas pelo Butantan. Já da Astrazeneca, da Fiocruz, serão entregues cerca de 57 mil doses. Os imunizantes começam a ser enviados aos municípios ainda nesta sexta-feira.
Vacinação dos profissionais da Educação
O início da imunização dos profissionais da Educação começa com os professores que têm entre 50 e 59 anos. De acordo com o governo do Estado, no total, 7.600 profissionais nesta faixa etária devem ser imunizados no Espírito Santo.
No último dia 15, um ato simbólico marcou o início da vacinação do grupo, quando seis professores foram vacinados no Palácio Anchieta, em Vitória. O evento contou com a participação do governador Renato Casagrande e diversos órgãos representantes da categoria. O Espírito Santo adiantou a vacinação desse grupo e também dos profissionais de Segurança Pública, utilizando 5% das doses da reserva técnica da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
O secretário de Educação, Vitor de Angelo, explicou como se dará o andamento da imunização dos profissionais da área. “Vacinaremos todos os trabalhadores da Educação, não apenas professores. Começaremos a vacinação em massa, sempre na faixa etária descendente. Depois dos professores, teremos os professores de ensino superior e, depois, os demais trabalhadores”.