De olho em investidores e isenção fiscal, empresas unem o útil ao necessário para manter os negócios no Espírito Santo, gerar empregos e proteger o planeta
Um terreno fértil para as energias renováveis. Assim é o Espírito Santo, um Estado com uma potencialidade não utilizada quando o assunto é esse tipo de energia sustentável. Por exemplo, apenas 1,8% da energia utilizada no Estado é proveniente da luz do sol. Porém, com a preferência de investidores por empresas sustentáveis, o cenário vem mudando.
De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o Espírito Santo está na 18ª colocação entre as 27 unidades federativas que mais produzem esse tipo de energia. Os últimos registros, de 2021, revelam que foram produzidos 105,2 megawatts no Estado.
Focando em energias renováveis, a Suzano, umas das maiores produtoras de celulose do mundo, que atua em Aracruz, no Norte do Estado, tem metas ambiciosas.
“A Suzano se comprometeu a reduzir em 15% as emissões específicas de suas operações e em 70% o volume de resíduos destinados a aterro até 2030. Em recursos hídricos, a meta é aumentar a disponibilidade de água em 100% nas bacias hidrográficas e reduzir em 15% o volume de água captada nas operações industriais. A companhia também assumiu o compromisso de capturar 40 milhões de toneladas de carbono da atmosfera até 2030”, afirma o gerente de recuperações e utilidades da empresa, Giuliano Penitente.
O Espírito Santo se destaca na produção de energia solar e atingiu, em junho deste ano, 8.088 conexões operacionais em telhados e pequenos terrenos, espalhados por 78 municípios, de acordo com dados da Absolar. Atualmente, são cerca de 9.185 consumidores de energia elétrica, entre residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.