A omissão de Bolsonaro deu lugar a uma representatividade atuante de um grupo com 22 governadores que aproveitou a conferência para se reunir com países doadores e arrecadar recursos para projetos climáticos.

Renato Casagrande, que capitaneou o grupo, esteve em reuniões importantes, uma delas com o Príncipe Charles. Eduardo Leite (PSDB-RS) e Mauro Mendes (DEM-MT) também estavam presentes.

“Viemos aqui apresentar o consórcio para ele, dizer que muitos governadores estão envolvidos em um plano de neutralização do carbono. Vimos que o governo federal se afastou desse tema nos últimos três anos, um tema de preservação do planeta, que hoje já é oportunidade econômica”, disse o governador.

O Consórcio Brasil Verde, presidido por Casagrande, é uma iniciativa recente, criada por governadores para que atuem em conjunto na promoção de ações de enfrentamento às mudanças climáticas e também para que possam fazer uma interlocução direta dos governos locais com lideranças internacionais.

Renato Casagrande destacou a intenção do monarca britânico em se envolver com causas no Brasil.

“O príncipe Charles se colocou à disposição, está construindo alternativas, ele quer fazer essa ligação com o Brasil. É preciso que a gente construa projetos importantes, mas a maior parte dos investimento vai vir das empresas privadas se a gente conseguir regulamentar o mercado de carbono, se sair um documento que regulamente o mercado, se o Brasil acelerar no Congresso, as atividades econômicas vão se resolver por si só”, afirmou.

“Poderemos ter financiamento de projetos de descarbonização de empresas privadas do Brasil e de fora do Brasil, ajudando nessa nova economia que é fundamental para alcançarmos a meta de neutralidade em 2050”, acrescentou o governador.

Estar atento às mudanças climáticas é dever de cada cidadão, pois estamos falando do futuro do ambiente onde vivemos. O que imaginávamos acontecer em um futuro distante já está dando sinais claros. Os fenômenos climáticos ao redor do mundo são prova disto.

Quando a representação máxima de um país ignora completamente a importância deste tema e o assunto é assumido com pragmatismo e sabedoria por outra liderança, fica nítido o quanto isto foi positivo não só para o clima e novas oportunidades econômicas, mas também para a confirmação da imagem de excelente gestor do governador Renato Casagrande.

O líder do Poder Executivo capixaba se aprofundou no tema e retorna ao país como grande liderança climática no ambiente político nacional.

O Espírito Santo é referência de boa gestão, com destaque para as ações de combate a pandemia, volume de obras espalhadas por cada canto do estado, programas de capacitação e qualificação profissional que já geram emprego e renda, além de impulsionar novos negócios através da economia criativa, entre tantas outras ações.

A liderança na COP-26 foi a cereja que faltava no bolo para confirmar Casagrande como o melhor governador do Brasil.

Roberto Velasco
Consultor de Marketing
CEO da MV Comunicação