O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciará nesta segunda-feira (13/12) as principais mudanças para as urnas eletrônicas que serão utilizadas nas eleições de 2022. O layout será uma das primeiras diferenças percebidas pelos eleitores, mas as novas tecnologias que compõem o sistema dos aparelhos de modelo 2020 (UE 2020) prometem tornar ainda mais rápido o processamento dos votos.

As duas gerações de urnas estarão funcionando simultaneamente, e as novas máquinas serão usadas somente em algumas regiões do país. O último modelo de urna utilizado é de 2015.

Uma das principais mudanças foi o processador, sistema System on a Chip (SOC), até 18 vezes mais veloz que o chip da urna anterior. A bateria do aparelho foi modificada e não precisa de novas recargas após a ativação. A empresa Positivo foi a responsável por desenvolver as inovações após ganhar a licitação

Outra grande mudança técnica foi a troca de cartão de memória por pen drives para facilitar a programação dos equipamentos nos Tribunais Regionais Eleitorais (TRE). Os técnicos garantem que a segurança para a votação continua a mesma.

O teclado também ganhou um salto tecnológico com botões com duplo fator de contato. Ou seja, o equipamento acusa por ele mesmo problemas de mau-contato ou curto-circuito, o que torna mais rápida a substituição se for preciso.

Os mesários perceberão a diferença porque a máquina tem um toque mais sensível. Portanto, enquanto uma primeira pessoa vota, outra pode ser identificada simultaneamente pelo mesário. Os resultados são dois: aumentar o número de eleitores por seção e diminuir as filas.

Após o teste público de segurança feito em novembro pela Justiça Eleitoral, foram encontrados vários pontos para melhoria e passaram a ser trabalhados pelos técnicos para a segurança das eleições 2022. 

Principais mudanças da urna eletrônica modelo 2020 (UE 2020):

  • Terminal para o mesário com tela gráfica, sem teclado físico, mais superfície sensível ao toque;
  • Processador do tipo System on a Chip (SOC), 18 vezes mais rápido que o modelo 2015;
  • Bateria de Lítio Ferro-Fosfato – menos custos de conservação por não necessitarem de recarga;
  • Mídia de aplicação com pen-drive, para maior flexibilidade logística aos TREs no quesito geração de mídias;
  • Expectativa de duração da bateria para toda a vida útil da urna.
Leitor biométrico ligado a urna eletrônica do novo modelo.


Teste de impressão com QR Code da nova urna eletrônica.

Impressão teste feita em urna eletrônica do novo modelo.