Os casos têm acontecido com grande frequência nas cidades do Espírito Santo

O fato de o PIX trazer mais praticidade para a população não é nenhuma novidade. Contudo, o sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central também abre portas para que golpes e fraudes aconteçam com mais facilidade.

De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a principal tentativa de golpe é feita com o uso de técnicas de engenharia social. Trata-se da “manipulação psicológica” do usuário, para que ele lhe forneça informações confidenciais ou faça transações em favor dos criminosos.

Para aqueles que caíram no golpe e buscam devolução do dinheiro, Cintia Regina Mendes, advogada e sócia do BLM Advogados, informa que é possível obter o ressarcimento.

“Ao constatar que você fez uma transferência suspeita, entre em contato com a gerente do banco, ou até mesmo, via aplicativo, para noticiar a fraude e também requerer a devolução do dinheiro. Importante sempre registrar um boletim de ocorrência”, orienta.

A advogada explica que o processo é feito da seguinte forma, após tomar ciência da fraude, o banco notifica a instituição que recebeu a transferência para que os valores sejam bloqueados. Dessa forma, o desaparecimento do dinheiro é evitado.

A Febraban destaca que cada instituição financeira tem sua própria política de análise e devolução. Sendo baseada em análises individuais, a política considera evidências apresentadas pelos clientes e informações das transações realizadas.

Dicas para não cair nos golpes:

  • Sempre desconfie de parentes pedindo ajuda em dinheiro por mensagem. Ligue para a pessoa e confirme a informação;
  • Nunca faça o pix para pessoas desconhecidas, com promessas de sorteios, premiações ou até negócios supostamente vantajosos;
  • Não forneça dados como CPF, número de cartão com código de segurança e validade e até mesmo a senha. Bancos jamais solicitam estas informações.