O governo do Estado enviou ao ministro da Casa Civil, Rui Costa, uma lista com obras prioritárias para o desenvolvimento do Estado. São 14 obras nas áreas de infraestrutura e transporte, saúde e meio ambiente que, para serem executadas, dependem de um investimento no valor aproximado de R$ 14,7 bilhões.
O envio dessa lista foi a pedido do ministro, que irá montar a carteira de projetos do novo Plano de Investimentos do Governo Federal (o novo PAC), a ser lançado no próximo semestre. No dia 25 de maio, Casagrande teve uma agenda com Rui que pediu a lista detalhada, em ordem de prioridade, de projetos que já tivessem ao menos perspectiva de custos.
As obras foram divididas em grupos, sendo que a maior parte está no grupo das rodovias. São cinco obras prioritárias nessa área, incluindo as problemáticas duplicações das BRs 101 e 262. Depois vêm as obras do grupo de prevenção a desastres naturais, com três obras listadas; o de encostas e proteção costeiras, com duas; e os grupos de saúde, segurança hídrica, aeroportos e ferrovias, com uma obra cada um.
Na última segunda-feira (19), durante seminário sobre a Reforma Tributária que ocorreu na Assembleia Legislativa, o governador cobrou demandas pendentes da União com o Estado, citando obras que dependem de recursos e da boa vontade do governo federal.
“Nós temos hoje ainda um passivo em termos de infraestrutura. As BRs 101, 262 e 259 ainda são rodovias simples. Rodovias duplicadas e com infraestrutura nos ajudam a conquistar mais competitividade. Logística nos dá competitividade”, disse Casagrande.
O discurso foi lido como um pedido de compensação, uma vez que o Estado é um dos três entes federativos que mais perdem com a Reforma Tributária. A tendência é que se aumente a pressão em cima do governo federal para que as obras estruturantes, importantes para o Estado, saiam do papel.