O presidente Lula (PT) indicou, nesta segunda-feira (27), o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), para o Supremo Tribunal Federal e o subprocurador-geral Paulo Gonet para a Procuradoria-Geral da República.
Há dois meses com os dois cargos vagos, Lula fez o anúncio na última hora antes de viajar para a COP28, no Oriente Médio, nesta tarde. Dino deve assumir a cadeira da ex-ministra Rosa Weber, aposentada em setembro. Já Gonet ocupa o lugar de Augusto Aras, ex-PGR indicado por Jair Bolsonaro (PL).
Nas redes sociais, Dino agradeceu ao presidente Lula pelo “reconhecimento profissional e pela confiança na dedicação à nossa nação”. Em nota, Gonet também agradeceu ao presidente falando que irá honrar o cargo com responsabilidade.
As duas indicações precisam passar por uma sabatina no Senado. Nos bastidores, o governo conta com o apoio do senador Davi Alcolumbre, presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), para que pelo menos a sabatina de Dino ocorra o mais rápido possível, ainda neste ano.
Com segunda indicação de homem feita pelo presidente neste mandato, desta vez no lugar de uma mulher, a Corte fica apenas com um nome feminino (Cármen Lúcia) entre os onze. Em junho, ele indicou Cristiano Zanin, seu advogado na Operação Lava Jato, para a vaga aberta com a aposentadoria do ministro Ricardo Lewandowski.
Caso o nome de Dino seja aprovado, Lula terá quatro ministros indicados por ele no STF. Além de Dino e Zanin, Cármen Lúcia e Dias Toffoli chegaram à Corte após convite do petista em mandatos anteriores.
*Com informações do UOL.