Uma mulher de 45 anos foi detida em uma luxuosa mansão na Ilha do Boi, bairro nobre de Vitória, sob suspeita de causar um prejuízo estimado em R$ 600 mil a mais de 30 vítimas. A prisão ocorreu durante uma operação realizada na última quinta-feira (7) pela Polícia Civil, que investiga um golpe envolvendo tanto pessoas físicas quanto jurídicas.
A Delegacia Especializada de Proteção à Pessoa Idosa (DEPPI) está à frente da investigação, e a suspeita enfrenta acusações adicionais relacionadas a um crime contra um idoso. Neste caso específico, a Justiça já bloqueou mais de R$ 90 mil em bens da acusada. Detalhes sobre a idade do idoso e a forma como o crime foi perpetrado não foram divulgados pela polícia, mas alega-se que também se trata de estelionato.
Várias vítimas, incluindo lojas, já se apresentaram no 3º Distrito Policial de Vitória, na Praia do Canto, para reaver itens apreendidos na mansão, como roupas, calçados, óculos, móveis e obras de arte. A polícia está empenhada em identificar outras vítimas para facilitar a devolução de objetos ainda retidos na residência. Até a última sexta-feira (8), sete vítimas haviam sido identificadas, e dezenas de itens recuperados foram restituídos.
Entre as vítimas está a artista plástica Julyana Ghisolfi Marquette Hulle, que conseguiu recuperar 11 quadros avaliados em mais de R$ 30 mil.
De acordo com as investigações policiais, a mulher é suspeita de adquirir bens de luxo, prometendo o pagamento, mas, na verdade, enganando as vítimas ao alegar problemas financeiros, limites de cartão não liberados e até mesmo entregando cheques sem fundos. A polícia destaca que a suspeita é reconhecida como uma das principais praticantes desse tipo de crime em áreas nobres de Vitória, mantendo um estilo de vida luxuoso proveniente das atividades criminosas.
A reportagem da Folha Vitória buscou contato com a defesa da suspeita para obter uma declaração sobre o caso. Este espaço permanece aberto para atualizações conforme a situação se desenvolve.
Com informações da Folha Vitória