Após o processo das eleições municipais deste ano o governador Renato Casagrande (PSB) terá uma nova missão política. Decidir o seu futuro!

O chefe do executivo capixaba que tem um perfil absolutamente municipalista será protagonista no pleito eleitoral que se aproxima. Apesar de não participar como candidato, Casagrande é como se fosse segundo, e em algumas ocasiões até o “primeiro prefeito” de diversos municípios. Sua capilaridade política vem deste jeito de governar. Basta fazer um giro rápido pelas cidades com maior número de realizações e confirmará que boa parte, se não todas elas, têm o dedo do Estado. “Ser prefeito com Casagrande como governador é mais simples.” É o que escutamos.

O páis e o estado acontecem nos municípios, e Casagrande se apropriou disto para estabelecer sua forma de governar. Acontece que em 2026 ele não poderá mais se candidatar ao governo e ainda não apontou qual será o seu caminho. Óbvio, é cedo para isto e há muito para ser feito enquanto governador, mas os bastidores já estão movimentados.

No Brasil alguns fenômenos acabaram eleitorizando os debates e os mandatos acabam que precisam conviver com os assuntos pelos quatro anos. Casagrande por exemplo tem pela frente mais de dois anos de gestão, e o tema “2026” já vem lhe rodeando há algum tempo.

Há alguns meses o chefe do executivo disse que poderia ser candidato ao senado, mas que também poderia não se candidatar a nada e cuidar da sucessão por aqui, “para que Estado não caia em mãos erradas.”

Apesar da falta de espaço no cenário nacional, o Espírito Santo tem ganhado maior relevância política sob o comando de Casagrande e isto pode inclusive inseri-lo em uma possível candidatura nacional. Será?