O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta terça-feira (8) que o governo deve definir, até a próxima semana, se irá retomar o horário de verão ainda este ano.
Silveira destacou que tem dialogado com diferentes setores para analisar a “imprescindibilidade” da medida. Caso não seja considerada essencial, o retorno do horário de verão pode ser adiado para 2025.
“Nós não podemos passar essa decisão da semana que vem. Por quê? Porque novembro é o mês que mais precisa do horário de horário. Novembro e até meados de dezembro”, ressaltou o ministro.
Se a medida for aprovada, o governo deve estabelecer um prazo de 15 a 20 dias para sua implementação, o que colocaria o horário de verão em vigor em novembro, após o segundo turno das eleições.
“Nós estamos tendo muito cuidado porque tem impacto na economia. Em alguns setores, positivos. Em outros, nem tanto. Então, nós não podemos simplesmente lançar a mão de uma política que vai mexer, literalmente, com a vida de todos os brasileiros, sem a completa necessidade do que eu chamo de imprescindibilidade”, concluiu o ministro.
Apoio
Levantamento feito pelo portal Reclame Aqui e pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) mostra que o horário de verão é bem-visto pela maioria das pessoas. De acordo com a pesquisa, feita com três mil pessoas, 54,9% dos entrevistados são favoráveis à mudança nos relógios ainda este ano.
Deste total, 41,8% dizem ser totalmente favoráveis ao retorno do horário de verão, e 13,1% se revelam parcialmente favoráveis. Ainda segundo o estudo, 25,8% se mostraram totalmente contrários à implementação; 17% veem com indiferença a mudança; e 2,2% são parcialmente contrários.
Para 43,6% dos entrevistados, a mudança no horário ajuda a economizar energia elétrica e outros recursos. Para 39,9%, a medida não traz economia e 16,4% disseram que não sabem ou não têm certeza.