Nesta segunda-feira (21), os profissionais de limpeza urbana de Cachoeiro de Itapemirim paralisaram suas atividades. A greve foi motivada pelo risco de demissão de 57 funcionários, segundo o Sindilimpe-ES. Os serviços afetados incluem coleta de lixo, varrição e paisagismo. A Prefeitura, que terceiriza a limpeza, afirmou que tomará medidas legais para garantir a retomada dos serviços. O sindicato afirma que a greve continuará até que as demissões sejam revertidas.
Em nota, a Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim informou que os serviços de limpeza pública são realizados por uma empresa terceirizada, contratada por meio de licitação. A quantidade de trabalhadores é ajustada de acordo com a demanda e as condições financeiras do município. Os pagamentos estão em dia. Para garantir a continuidade dos serviços, a prefeitura anunciou que ingressará com uma ação judicial para declarar a greve ilegal e solicitar a retomada imediata das atividades, a fim de não prejudicar a população.
“Os Serviços são prestados e a quantidade de equipes efetivamente trabalhando são definidas considerando a sazonalidade do trabalho e da demanda, podendo ter mais ou menos mão-de-obra a partir de certos períodos do ano e levando em consideração a capacidade orçamentária e financeira do Município. Os pagamentos do Município para com a empresa estão rigorosamente em dia.
Para não deixar a população sem os serviços, o Município irá propor ainda hoje ação judicial apontando a ilegalidade do movimento sindical e solicitando a retomada imediata dos serviços”. diz a nota.