A Justiça Eleitoral de Cachoeiro de Itapemirim decidiu, nesta quinta-feira (14), pela improcedência da ação movida pela ex-candidata Lorena Vasques (PSB) contra o prefeito eleito Theodorico Ferraço (PP) e seu vice, Júnior Corrêa (NOVO). A ação acusava a chapa vencedora de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação social, buscando a cassação dos mandatos.
A acusação tinha como base uma reunião realizada em 1º de agosto na sede da BRK Ambiental, que reuniu empresários do distrito industrial de São Joaquim e representantes da concessionária de água para discutir soluções para a histórica falta de abastecimento na região. O encontro foi amplamente divulgado na mídia local, o que levou Lorena Vasques a alegar que a divulgação favoreceu indevidamente os candidatos eleitos.
No entanto, o juiz eleitoral Roney Guerra rejeitou as alegações, afirmando que não havia provas concretas de que o evento ou sua repercussão na mídia tivessem comprometido a legitimidade da eleição.
“O sufrágio popular é soberano e apenas deve ser objeto de interferências em casos graves e relevantes, embasados em provas robustas e incontestes, não podendo se fundar em presunções como a do presente caso”, declarou o magistrado.
A decisão judicial reforça a legitimidade do resultado eleitoral. Ferraço e Júnior Corrêa foram eleitos com 44.240 votos (42,81% dos votos válidos).
Ferraço comemorou a decisão: “O resultado reforça o que sempre acreditamos: a verdade prevalece, e a Justiça é soberana. Nossa campanha foi pautada na transparência, no diálogo com a sociedade e no compromisso com o futuro de Cachoeiro. Essa decisão só aumenta nossa responsabilidade em honrar a confiança dos eleitores e trabalhar com ainda mais dedicação pelo desenvolvimento do nosso município.”
Ferraço afirmou ainda que segue comprometido com o acompanhamento das ações da BRK Ambiental para melhorar o abastecimento de água no distrito de São Joaquim, um problema que afeta a região há duas décadas.