O ex-governador Paulo Hartung tem dado sinais de que participará da corrida eleitoral em 2026
Nos últimos dias o nome de PH tem aparecido em diversas citações. Aliás, tudo isto deixa um forte aroma de movimento orquestrado. Nunca o próprio falando, sempre alguém levantando a hipótese, e em absoluta sincronia com um fluxo muito maior de publicações em suas redes sociais.
Assim que deixou o Palácio Anchieta, Hartung deixou também a política capixaba. Fez movimentos para nacionalizar o nome e ingressou em projetos distantes do Espírito Santo. É muito desafiador tentar recuperar capilaridade e liderança, principalmente no interior, em tão pouco tempo. O jogo mudou! Não se faz mais política sem proximidade, sem diálogo. Quantos municípios o ex-governador visitou nos últimos oito anos? Conversou com quantos prefeitos, vereadores, deputados?
Tá no hype?
O governador Renato Casagrande carrega na mochila uma aprovação quase que unânime por parte dos prefeitos e vereadores. De um tempo pra cá deu uma “modernizada” nas atuações digitais, se conectando de forma mais descontraída com o público. A fórmula de parecer “gente como a gente” que sempre dá certo.
A forte aprovação por parte dos gestores tem explicação prática. Casagrande tem perfil municipalista! Investe pesado e atua como segundo ou até “primeiro prefeito” nos municípios.
Como está em seu segundo mandato consecutivo, precisa dar lugar a outro nome. Não restam dúvidas de que o grupo do palácio sai na frente.
“Estarei com o nome que o governador indicar!”
Esta é uma das afirmações que mais escutamos dos prefeitos de cada canto do Espírito Santo. Isso siginifica que o jogo tá resolvido? Não! As ruas precisam estar em sintonia com a vontade dos líderes municipais. Recentemente Casagrande apontou, além de Ricardo Ferraço, tido como candidato natural, os nomes de Arnaldinho, Euclério e Sérgio Vidigal. É monitorar com rigor quem se encaixa mais nos desejos atuais do povo capixaba.
Pra fechar! Por enquanto.
Hartung quer, “indiretamente”, colocar fogo no jogo. Se a conversa não colar, não foi ele que disse. Mudar agora a imagem de comentarista político para possível candidato não será fácil. Tem que andar muito, gastar saliva e se transformar em alguém acessível e popular. A corrida tá na mão do palácio, é só não errar!