O presidente estadual do PP e futuro presidente da federação União Progressista, deputado federal Josias da Vitória, e o presidente da Assembleia e também futuro presidente estadual do União Brasil, deputado estadual Marcelo Santos, estiveram na tarde de segunda-feira (26) no Palácio Anchieta.

Eles se reuniram com o governador Renato Casagrande (PSB) e com o vice-governador, Ricardo Ferraço (MDB), para reafirmarem o compromisso do grupo com o projeto do governo do Estado para 2026, que consiste em eleger Casagrande senador e fazer um sucessor no Palácio Anchieta – hoje, o nome que tem prioridade na sucessão é o de Ricardo.

“Nós reiteramos o nosso compromisso de trabalhar no processo de construção da sucessão de Casagrande, tanto eu quanto Marcelo Santos estamos alinhados em continuar trabalhando com as lideranças nessa construção”.

Da Vitória e Marcelo já tinham se comprometido com o grupo de Casagrande – Da Vitória como presidente do PP e Marcelo como presidente da Ales. A diferença é que, agora, a aliança é em nome da federação União Progressista, junção entre o PP e o União Brasil que aguarda ser homologada pela Justiça Eleitoral.

Da Vitória lançado

O encontro, porém, não foi apenas para reafirmar apoios e compromissos. O grupo também se posicionou e colocou na mesa quais são suas prioridades – ou condições – para continuar na aliança para 2026.

É de suma importância para o grupo capixaba da nova federação – que terá a maior bancada na Câmara Federal e, a grosso modo, se tornará o maior partido do País – estar no jogo da disputa majoritária.

Os dois deputados reafirmaram que Ricardo tem a preferência na disputa pelo governo, mas também colocaram o nome de Da Vitória como prioridade, numa construção de que ele seja o segundo nome ao Senado, numa dobradinha com Casagrande, ou, em caso de Ricardo não disputar, que o nome do federal seja visto como um eventual sucessor ao governo.

Em outras palavras, o nome de Da Vitória foi “lançado” no encontro com a cúpula do governo, para que seja, a princípio, candidato ao Senado ou, em caso de desistência de Ricardo, o nome ao Palácio Anchieta.

“Nós colocamos que, reafirmando nosso compromisso que Ricardo tem a preferência e se torna o nosso pré-candidato, qual o nosso papel? Ajudar o Ricardo a se viabilizar, com nossas lideranças. Ele não sendo candidato ao governo, por decisão pessoal ou outros motivos, nós colocamos a federação com o nome do Da Vitória”, disse Marcelo.