Vice-líder do PSL na Câmara, a deputada Soraya Manato (ES) admitiu nesta terça-feira (15) que seu partido teve candidaturas laranja na eleição passada, mas defendeu que a prática foi generalizada em todos os partidos e, portanto, não pode ser usada pela esquerda para atacar a sigla do presidente Jair Bolsonaro.
Ela leu uma reportagem de jornal que apontava que os percentuais de prováveis candidatos laranjas foi de 15% no PSL e 11% no PT e citou também partidos como PP, MDB, PSDB e PL.
“Então, pessoal da esquerda, não tem ninguém santo aqui dentro não, tem laranja em tudo quanto é partido. Aqui no PSL tiveram candidatos laranjas, mas a grande maioria foi eleita honestamente”, discursou Soraya, que é esposa do presidente do PSL do Espírito Santo, o ex-deputado Carlos Manato.
O PSL é investigado em Minas Gerais e Pernambuco por destinar dinheiro público, do fundo eleitoral, para candidatas mulheres que não fizeram campanha e teriam, na verdade, repassado o dinheiro para dirigentes partidários, como o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, que é deputado federal licenciado por Minas Gerais e foi indiciado por essa acusação.