Espírito Santo, Minas Gerais e Paraná tiveram as melhores notas
O Índice de Transparência e Governança Pública (ITGP) foi elaborado com base em 84 critérios divididos em oito categorias: Marcos Legais, Plataformas, Administração e Governança, Transparência Financeira e Orçamentária, Transformação Digital, Comunicação, Participação e Dados Abertos.
De acordo com o ranking, 5 estados têm classificação “ótima”, 11 e o Distrito Federal têm classificação “bom” e 5 têm classificação “regular”. Três estados foram classificados como “ruim”: Sergipe, Pará e Acre. Nenhum estado recebeu a classificação “péssimo”.
Os cinco estados que estão no topo da tabela têm representantes de todas as regiões, com exceção do Nordeste. Na outra ponta, no entanto, os cinco estados com piores notas são do Norte e do Nordeste. Somente Rondônia teve nota acima de regular na região Norte.
Estados do Norte têm piores resultados
Dos três classificados como “ruim”, dois estão na região; somente Rondônia tem nota boa
A Transparência Internacional optou por não fazer análises de correlação entre índices socioeconômicos e resultados de transparência neste estudo, mas Dominguez ressalta que um fator importante em um bom resultado é a “vontade política”.
Obras públicas têm pouca transparência
No centro de grandes escândalos de corrupção na história do Brasil, as obras públicas ainda não recebem a devida atenção dos governos estaduais quando o assunto é transparência, aponta a ONG.
Segundo o ranking, cinco estados forneceram dados das obras de maneira completa e outros seis forneceram algum tipo de informação — valor, responsável pela obra, localização, percentual de execução, entre outros.