Centrais prometem greve parar a produção, mas manter serviços essenciais “em percentual reduzido”
Os petroleiros notificaram a Petrobras sobre o início de greve geral, em 26 de outubro, conforme deliberação das assembleias, após funcionários e empresa terem falhado em chegar a um novo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que valeria até o próximo ano, informaram as federações que representam os funcionários.
Em assembleias realizadas nas últimas semanas, os trabalhadores rejeitaram a proposta de acordo feita pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) e aprovaram a greve por tempo indeterminado.
Em nota, a Federação Única dos Petroleiros (FUP), que representa 12 sindicatos petroleiros, frisou que a paralisação havia sido aprovada caso a companhia não aceitasse até terça-feira dar prosseguimento à negociação do acordo coletivo.
“Os petroleiros lutam por manutenção de direitos e empregos, reivindicando a preservação do atual Acordo Coletivo de Trabalho”, disse a FUP.
“A gestão da Petrobras retirou diversas cláusulas do ACT, acabando com direitos e garantias conquistados pela categoria ao longo das últimas décadas, propôs reajuste salarial de apenas 70% da inflação.”
A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), que representa outros cinco sindicatos, também notificou à empresa sobre a greve.
A Petrobras não respondeu imediatamente aos pedidos de comentários.