Nesta sexta-feira(25) empresários chineses conheceram o projeto Porto Central de Presidente Kennedy. O diretor-presidente do Porto, José Maria Vieira de Novaes, que apresentou o empreendimento aos chineses, está participando da missão empresarial com a participação do presidente Jair Bolsonaro e ainda visitará os Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita.
Na ocasião deverá ser assinado na China um acordo entre petrolíferas do país e o Porto Central. A programação prevê ainda iniciativas de networking com potenciais parceiros locais, com objetivo de abrir oportunidades de ampliação das exportações e atração de investimentos estrangeiros para o Espírito Santo.
O empreendimento portuário foi, segundo a diretoria do Porto Central, o único projeto de infraestrutura selecionado pelo governo federal para fazer uma apresentação no Seminário de Investimentos em Infraestrutura nesta sexta em Pequim. Novaes dividiu o painel com representantes da Secretaria Especial do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), do Ministério de Minas e Energia e da Petrobras.
O Porto Central é um complexo industrial-portuário privado de águas profundas, de classe mundial que será instalado em Presidente Kennedy, no sul do estado do Espírito Santo. Ele será um empreendimento de múltiplo propósito e vai fornecer infraestrutura para instalação de vários terminais portuários. Os investimentos previstos na primeira fase serão da ordem de R$ 5 bilhões.
Porto Central
A expectativa é que as obras do Porto Central em Presidente Kennedy ocupem uma área de 20 milhões de metros quadrados, com investimentos de R$ 5 bilhões.
O terminal deverá contar com 30 berços. A profundidade deve variar de 10 a 25 metros, o que vai permitir que o porto receba navios de grande porte.
As obras devem ser iniciadas no segundo semestre de 2020. Elas estão divididas em quatro etapas e o início da operação está previsto para 2022.
O empreendimento, que irá movimentar contêineres, seguirá o modelo do Porto de Roterdã, na Holanda.
O terminal irá operar diversos tipos de cargas, como produtos químicos, granéis líquidos, petróleo e derivados, granéis sólidos, minério de ferro, carvão, ferro gusa, soja, trigo, milho e outros produtos agrícolas, fertilizantes e veículos.