Embora muitos apoiadores do ex-presidente tenham deixado o local, um grupo grande de manifestantes ainda resiste e vai permanecer no local
Depois da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no último domingo (1), o movimento antidemocrático que acontece na Prainha, em Vila Velha, começou a perder força. Muitos dos manifestantes que estavam acampados em barracas em frente ao 38º Batalhão de Infantaria do Exército já foram embora.
Na tarde desta segunda-feira (2) grande parte da estrutura que abriga os bolsonaristas também começou a ser desmontada.
Embora muitos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro tenham deixado o local, um grupo grande de manifestantes ainda resiste e afirma que vai continuar a concentração.
Uma dessas pessoas é a Selma de Sousa, que sai de Vitória todos os dias para acompanhar o ato antidemocrático na Prainha. Ela lamenta que o movimento tenha enfraquecido, mas afirmou que vai continuar participando da manifestação.
“É triste ver um grau de conhecimento e de comprometimento tão baixo no brasileiro. Mas nós vamos continuar aqui até que a Justiça seja feita”, declarou.
A retirada do acampamento pegou muitos aliados do ex-presidente de surpresa. Leonardo Soares afirmou que a estrutura que também era alugada teve que ser devolvida.
“Mas eu vou continuar aqui com minha bandeira. Essa é a hora em que a manifestação tinha que aumentar e não diminuir. É muito triste. Isso está acontecendo na hora errada. Essa posse é fruto de um processo eleitoral fraudulento e de uma justiça desonesta”.
O aposentado que se identificou apenas como Simões, afirmou que muitos colegas desanimaram com medo de confrontos com apoiadores do presidente Lula.
“Petistas já passaram por aqui fazendo provocação, teve bate-boca. Mas eu vou continuar aqui, nem que seja com meu guarda-chuva. Essa posse não existiu, foi uma farsa”, declarou.