O Governo do Espírito Santo, por meio da Secretaria da Saúde, vai antecipar, para a próxima terça-feira (04), o início da 25ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. A data pré-estipulada pelo Ministério da Saúde para a imunização em nível nacional é 10 de abril.O anúncio da antecipação foi publicado nesta sexta-feira (31) em resolução da Comissão Intergestores Bipartite.
Diferentemente dos anos anteriores, a 25ª Campanha será realizada em apenas uma etapa para a participação de todos os públicos definidos como prioritários pelo Ministério da Saúde (tabela com os públicos abaixo). No Estado, cerca de 1,6 milhão de capixabas poderão receber a dose. A previsão de término da Campanha é o dia 31 de maio.
A estratégia de antecipação no Espírito Santo acontece visando a maior adesão da população, a fim de aproveitar a vacinação contra a Covid-19 com as doses bivalentes, considerando que grande parte dos grupos prioritários coincidem nas duas campanhas. As duas vacinas podem ser aplicadas simultaneamente.
Além disso, a Sesa considerou também o cenário epidemiológico e os dados da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Influenza dos anos anteriores.
“O objetivo é não perder a oportunidade de imunizarmos a nossa população-alvo. Mantermos seguros contra a gripe e também contra Covid-19, ajudando assim a reduzir o número de casos graves no Estado e buscando uma cobertura ideal nas duas campanhas”, priorizou o subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin.
As doses contra a gripe estarão disponíveis nas mais de 700 salas de vacina em todo Estado. A vacina influenza pode ser administrada na mesma ocasião de outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação.
25ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza
A Campanha tem como objetivo reduzir as complicações, as internações e a mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus da influenza, na população-alvo para a vacinação. E para que esse objetivo aconteça, é preciso o apoio de todos para que o Estado alcance a meta de cobertura vacinal, como pontua o subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin.
“Junto aos esforços dos municípios e do Estado, por meio do Plano de Recuperação das Metas de Coberturas Vacinais, entendemos também que o sucesso da Campanha para que possamos alcançar a meta de cobertura de 90% está também com participação da população capixaba, em poder entender a importância dessa vacina e os perigos que a influenza pode trazer, em especial, à população prioritária, que tem mais chances de adoecimento e casos graves de gripe”, informou Reblin.
A preocupação está relacionada aos dados de 2022, quando o Estado alcançou 69,07% de cobertura vacinal referente ao grupo prioritário. Ainda segundo dados da Secretaria da Saúde, no ano passado foram confirmados 27 óbitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Influenza, dos 198 casos registrados. Em 2023, até a semana epidemiológica 12, somam 33 casos confirmados e dois óbitos.
“A influenza é uma infecção viral, que afeta o sistema respiratório e é de alta transmissibilidade. Já temos observado o aumento de casos de doenças respiratórias no Estado, anteriormente ao período de costume, então, reforçamos a importância de se vacinar tanto para influenza quanto para a Covid-19. Pais, levem seus filhos ao serviço de saúde e àqueles que fazem parte dos demais grupos, vacinem-se”, pediu Reblin.
Quais são os grupos prioritários
Os grupos prioritários para vacinação contra a influenza são formados por crianças (6 meses a menores de 6 anos); gestantes; puérperas; pessoas com 60 anos e mais; trabalhadores de saúde; indígenas; comorbidades; adolescentes em medidas socioeducativas (menores de 18 anos); população privada de liberdade (18 anos e mais); funcionários do sistema de privação de liberdade; professores; Forças de segurança e salvamento; Forças armadas; pessoas com deficiência; caminhoneiros; trabalhadores de transporte coletivo rodoviário passageiros urbanos e de longo curso e; trabalhadores portuários.
A meta de 90% de cobertura vacinal está vinculada aos grupos de crianças, gestantes, puérperas, idosos com 60 anos e mais, povos indígenas, professores e trabalhadores da saúde, que são aqueles que têm mais chances de adoecimento e casos graves de gripe.
Em 2022, o Estado alcançou 69,07% na cobertura, sendo que em cada grupo foi de: crianças (78%), gestantes (65,01%), puérperas (30,56%), idosos com 60 anos e mais (70,54%), povos indígenas (71,22%), professores (30,29%) e trabalhadores da saúde (61,79%).