A polêmica do uso de traje formal na Assembleia Legislativa teve um desfecho nesta segunda-feira (15), e, como esperado, desfavorável ao deputado estadual Sergio Meneguelli (Republicanos), ex-prefeito de Colatina, que vinha empenhado em flexibilizar a obrigação.

O presidente da Casa, Marcelo Santos (Podemos), apresentou um Projeto de Resolução (17/2023), aprovado em plenário em regime de urgência, que estabelece a exigência de “paletó, camisa social, gravata, calça e calçados adequados” nas dependências do legislativo. O uso de farda da Polícia Militar, como faz Capitão Assumção (PL) diariamente desde sua posse, ainda na legislatura passada, está liberado, assim como o chapéu de Pablo Muribeca (Patri). 

O ex-prefeito de Colatina, campeão de votos à Assembleia, voltou a apontar a medida como privilégio a alguns parlamentares e destacou que se sente, desta forma, discriminado. Ele também criticou a prioridade de se analisar essa matéria em urgência, sem a tal reunião de Colégio de Líderes anunciada por Marcelo, e repetiu que agora “todos terão que ir de almofadinha”. O projeto passou sem debate, com votação simbólica e ligeira. E quem descumprir? “Não terá sua presença computada na sessão a que comparecer nem poderá se manifestar ou votar”, condiciona a regra do agora oficial “Código de Vestimenta”.