O secretário de segurança de Casagrande tem dado sinais de que haverá participação no processo eleitoral do próximo ano
O assunto tomou corpo após Goggi sugerir à presidência do PP a filiação de Ramalho ao partido. O convite ocorreu no último dia 20, durante uma sessão ordinária na Câmara de Vitória, quando outros vereadores também “lançaram” outros três nomes para a disputa a prefeito da Capital.
“Tem um cara que nos representa também, que é o Ramalho, que é um conservador, que defende alguns princípios. Então, presidente, pega a visão que o Progressista também tem condições de lançar prefeito na capital”, disse Goggi se dirigindo ao presidente do PP em Vitória, Marcos Delmaestro, que acompanhava a sessão do plenário.
É de conhecimento público que o governo do Estado tem interesse em emplacar um aliado no comando da Prefeitura de Vitória. Por isso o PP vai ter de decidir se para a eleição do ano que vem fecha com Pazolini ou se fecha com o governo Casagrande. E, talvez, o maior desafio à tomada de decisão seja costurar um alinhamento interno.
Enquanto o novo comando estadual do PP é mais independente, o diretório de Vitória é bastante próximo ao Palácio Anchieta e defende ter autonomia para tomar as decisões com relação à eleição do ano que vem.
“Não tem isso de já estar fechado em apoiar Pazolini. A gente não está com muita pressa em algumas decisões, principalmente em Vitória. O que tem de certeza é que o PP não vai entrar em polarização, tem que ter equilíbrio. O jogo ainda não começou”, disse Delmaestro.