A juíza do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) Priscila de Castro Murad foi condenada à aposentadoria compulsória pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nesta terça-feira (8). A magistrada atuava na Vara Única de Fundão, Região Metropolitana de Vitória.
Murad foi acusada de ineficiência, desordem em atividades sob sua supervisão, paralisação de processos do Tribunal do Júri por longos períodos, baixa produtividade, tratamento privilegiado a advogados locais e atraso frequente.
Anteriormente, em 2020, o TJES havia aplicado à magistrada a sanção de censura – esta é considerada branda e se dá em casos de infrações menos graves.
O CNJ, então, pediu a revisão da pena e, de forma unânime, encerrou o julgamento iniciado em setembro do ano passado com a alteração.
Apesar da condenação, a juíza continuará recebendo os vencimentos proporcionais ao tempo de atuação no Poder Judiciário.