Segundo dados do Fundação Oswaldo Cruz, o estado está entre os que receberam alerta sobre o aumento do número de casos da Influenza, mais popularmente conhecida como gripe.

No Espírito Santo, segundo o balanço, a tendência é de crescimento dos casos, e em todo o país, houve ainda o aumento das hospitalizações por influenza A, que é o vírus da gripe.

De acordo com a pneumologista e especialista em Medicina do Sono, Jessica Polese, com o período de queda das temperaturas, período chuvoso em meio ao clima mais ameno, percebemos o aumento dos casos de infecções respiratórias.

“Muitos pacientes estão se queixando dos sintomas característicos como febre, coriza, dor de garganta, tosse, dor de cabeça, dores musculares (mialgias) e uma sensação de indisposição (mal-estar) geral”, conta a médica. “E estamos ouvindo muitos relatos da gripe influenza que está deixando muita gente indisposta e até de cama, com fraqueza”, pontuou.

Jessica alerta para a prevenção, a vacinação e reforça outras medidas importantes de prevenção. “É essencial manter a higiene das mãos, evitar aglomerações em ambientes fechados e mal ventilados, e usar máscara caso apresente sintomas gripais. Dormir bem e manter uma alimentação equilibrada também fortalecem o sistema imunológico”, recomenda a pneumologista. Segundo ela, ao menor sinal de sintomas, a orientação é procurar atendimento médico, especialmente se houver febre persistente, falta de ar ou piora do estado geral.

Sobra vacina contra gripe no ES

Iniciada oficialmente no último dia 7 de abril, a estratégia de imunização contra a gripe tem registrado no Espírito Santo uma baixa procura. Segundo a Secretaria de Saúde (Sesa), até a última quinta-feira (24) foram aplicadas 263.196 doses, alcançando uma cobertura total de 17,57% dos grupos que possuem meta.

A vacina contra a Influenza, que era ofertada em estratégia de campanha, passou, a partir deste ano, a ser incorporada ao Calendário Nacional de vacinação e deve ser administrada na rotina de crianças a partir de 6 meses a menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias), idosos com 60 anos ou mais e gestantes.