O homem apontado como mandante da morte do empresário Wallace Borges Lovato, de 42 anos, foi preso pela polícia na manhã deste sábado (12), em Vila Velha, cerca de um mês após o crime que chocou o Espírito Santo.

Bruno Valadares de Almeida, ex-funcionário de Wallace, foi encontrado em casa no bairro Jardim Colorado. Durante a operação, a polícia apreendeu com ele uma arma de fogo, um notebook, um celular e joias. Até o momento, a motivação do crime ainda não foi divulgada oficialmente.

A prisão foi confirmada pela repórter Luciana Leicht, da TV Vitória/Record.

✅ O que se sabe até agora

  • Bruno era funcionário da empresa de Wallace, que atuava no setor de Tecnologia da Informação.
  • A prisão ocorreu cerca de um mês após o crime, registrado em 9 de junho.
  • A investigação segue em sigilo judicial, por determinação da juíza Paula Chaim, da 4ª Vara Criminal de Vila Velha, para garantir o andamento das apurações.

Relembre o caso

Wallace foi executado com um tiro na cabeça na tarde do dia 9 de junho, na movimentada Avenida Champagnat, na Praia da Costa, em frente à sede de sua empresa. Ele estava próximo ao seu carro, uma BMW, quando um veículo se aproximou e um dos ocupantes, que estava no banco de trás, atirou.

Após o crime, os envolvidos fugiram e o veículo usado no assassinato foi encontrado abandonado no dia seguinte, na alça de acesso à Terceira Ponte, com placas adulteradas. O carro era roubado.

Quem já foi preso

Além de Bruno, outros três suspeitos já estavam presos:

  • Arthur Luppi (motorista do carro usado no crime): foi preso em 17 de junho em Minas Gerais e alegou que não sabia da execução quando aceitou dirigir o veículo.
  • Arthur Neves de Barros (executor): natural da Paraíba, chegou ao ES dias antes do crime e retornou logo após. Foi preso em 19 de junho.
  • Eferson Ferreira Alves (intermediador): entregou-se à polícia em 23 de junho. Ele teria contratado o atirador e providenciado o carro da fuga.

Investigação segue em sigilo

O caso corre em segredo de Justiça devido à grande repercussão. A medida busca preservar provas e depoimentos enquanto as investigações estão em andamento.

A motivação por trás do homicídio ainda não foi revelada pela polícia.