A Justiça de São Paulo homologou, na última sexta-feira (22), o arrendamento das 125 linhas da Viação Itapemirim para a Águia Branca, substituindo a empresa paulista Suzantur, que operava as rotas desde 2022. A previsão é que as operações sob a gestão da Águia Branca comecem até 21 de outubro de 2025.
Segundo o processo judicial, o contrato tem validade de um ano, podendo ser prorrogado até a realização do leilão definitivo dos bens da Itapemirim, que decretou falência.
Por que a mudança ocorreu?
Nos últimos dois anos, a Suzantur pagava R$ 200 mil mensais aos credores da Itapemirim pelo arrendamento das linhas. A Águia Branca apresentou uma proposta mais vantajosa, oferecendo R$ 1,2 milhão por mês, o que levou a Justiça a autorizar a transferência da operação.
O que muda para os passageiros?
A Águia Branca informou que honrará todas as passagens já vendidas pela Suzantur e manterá os mesmos pontos de embarque e guichês utilizados atualmente. A frota contará com cerca de 119 ônibus nos modelos RSD e DD (executivo, semileito, leito e leito-cama).
Além disso, a marca Itapemirim será preservada em guichês, uniformes, canais digitais e frota, conforme determinação judicial.
Identidade visual e operação
“Nosso papel é oferecer segurança, eficiência e qualidade para cada passageiro, honrando o legado da Viação Itapemirim de mais de 72 anos”, afirmou Paula Barcellos Tommasi Corrêa, CEO da Águia Branca.
A empresa também confirmou que divulgará em breve o itinerário completo das 125 linhas, além de ajustes de frequência e ampliação de frota conforme a demanda.