Nas últimas semanas o Presidente Estadual do Cidadania (antigo PPS) Fabrício Gandini revelou que o partido está buscando uma aliança com o PDT, presidido pelo deputado federal Sérgio Vidigal, nos municípios de Vitória, Serra e onde houver possibilidade de acordo. Essa aliança no entanto tem um efeito colateral imediato, o afastamento do PSB de uma possível aliança com o Cidadania.
A demonstração mais clara desta insatisfação, foi a presença do Presidente do PSB de Vitória e assessor direto do governador Renato Casagrande, Juarez Vieira na reunião articulada pelo presidente da Câmara de Vitória Cleber Félix (PP), que reuniu partidos que se articulam para lançar uma candidatura de oposição a atual gestão de Luciano Rezende (Cidadania), que já anunciou apoio ao correligionário Fabrício Gandini. Além de Juarez Vieira, também participaram da reunião os socialistas Davi Esmael (vereador da capital), o Vice-Prefeito Sérgio Sá e o deputado estadual Sérgio Majeski, estes dois últimos também pré-candidatos a Prefeitura de Vitória. Além deste fato, em março deste ano, o PSB de Vitória já havia se reunido e anunciado que lançaria candidato a prefeito na capital.
A aliança do Cidadania com o PDT não traz consequências apenas em Vitória, no município da Serra, a candidatura de Sérgio Vidigal pelo PDT com o apoio do Cidadania, cria um enorme embaraço com o PSB, que também terá um forte candidato a prefeitura serrana que é o deputado estadual Bruno Lamas, que quer distância de um palanque onde esteja o PDT serrano.
O tabuleiro de xadrez político de 2020 pode trazer consequências irreparáveis em antigas alianças, basta um movimento errado dos atores políticos.