Celular custa equivalente a R$ 6.300 nos Estados Unidos
Compradores do Motorola Razr devem esperar eventuais imperfeições da tela dobrável do celular. Segundo a Motorola, “solavancos e protuberâncias” no display do smartphone devem ser considerados normais, já que o painel de 6,2 polegadas “é feito para dobrar”. É a primeira vez que a empresa menciona a existência de “caroços” no aparelho.
A informação foi divulgada em um vídeo oficial com dicas e cuidados ao manusear o telefone que revive o clássico V3, porém com um salto tecnológico.
O vídeo intitulado “Caring for Razr” (“cuidando do Razr”) também aponta que usuários devem enxugar a tela com um pano seco caso seja molhada. Os materiais do celular são repelentes a líquidos, mas o aparelho não chega a ter certificação avançada, como a IP68, que garante maior resistência à água.
O painel construído com a tecnologia P-OLED também não traz revestimento com Gorilla Glass, então é preciso ter cuidado redobrado com riscos e deixar o dispositivo longe de objetos pontiagudos. A fabricante também não indica usar proteção adicional: películas de qualquer tipo não são indicadas.
A vantagem é que a tela principal do celular pode ficar oculta na maior parte do tempo. Segundo a Motorola, o Razr deve ser sempre fechado ao guardar no bolso com o objetivo de proteger o display. A recomendação é visualizar notificações, hora, volume e até tirar selfies utilizando apenas a tela secundária de 2,7 polegadas que fica na parte externa da tampa.
O período de encomendas do novo Motorola Razr começa nesta segunda-feira (27) nos Estados Unidos. O smartphone tem preço de US$ 1.499, o equivalente a R$ 6.300 na cotação atual da moeda americana.
A chegada do smartphone ao mercado brasileiro está prevista até fevereiro. No entanto, a Motorola não divulgou valores. Enquanto isso, a Samsung oferece o Galaxy Fold, primeiro dobrável do país, pelo preço sugerido de R$ 12.999.