Quem acompanha de perto a nova administração estadual já percebeu. É possível sim ter uma gestão fiscal responsável sem abrir da realização de investimentos em infraestrutura e entregas na área social. Diferentemente de seu antecessor – que optou pelo caminho da total paralisia do Estado –, o atual governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, escolheu trilhar o caminho de um governo “eficiente, justo e sustentável”.
Em artigo publicado no Estadão desta terça-feira (8), a economista Ana Carla Abrão é toda elogios à gestão estadual passada e abre uma trincheira contra a atual administração. Os sinais da tentativa de construção de um clima bélico são claros. A integrante do Renova BR critica a anistia concedida aos policiais militares que participaram do movimento reivindicatório de fevereiro de 2017 e elogia o fato de Hartung não ter “cedido diante de uma greve policial”.
Além disso, Abrão distorce ainda a realidade sobre a situação do projeto da Escola Viva – que foi mantido pela atual gestão – e a criação de uma fundação pública de direito privado para a gestão de hospitais públicos (por ora submetidos a gestões terceirizadas, algumas de qualidade duvidosa). Todas essas mentiras embaladas na narrativa de uma suposta desorganização das contas, a qual chega ao cúmulo de insinuar como “retrocesso”. Um absurdo total!
Ana Paula Abrão, secretária da Fazenda do Governo de Goiás na gestão do ex-governador Marconi Perillo (preso por corrupção), não esbanja um currículo tão vistoso. Pelo contrário, seu nome é citado em reportagens sobre multas impostas pelo Tribunal de Contas goiano por irregularidades na conta centralizadora daquele Estado.