Além das 100 mil cirurgias, o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, afirmou que será anunciado um mutirão que vai possibilitar a ampliação da oferta de outros procedimentos

O Espírito Santo pretende realizar 100 mil cirurgias eletivas até o fim do ano. O anúncio foi feito pelo secretário de Estado da Saúde Nésio Fernandes, durante coletiva na tarde desta quarta-feira (16)

O secretário afirmou que os procedimentos que foram suspensos em vários momentos desde o início da pandemia, provocada pela covid-19, ganharão reforço após uma revitalização do sistema de saúde que foi “fortalecida e ampliada”. 

A retomada dos trabalhos está marcada para acontecer a partir do próximo dia 1º de abril e, com isso, a secretaria espera realizar em 9 meses o número total de procedimentos realizados ao longo de 12 meses.

“Realizamos por ano em torno de 90 e 100 mil cirurgias. A nossa retomada a partir do dia 1º de abril até o dia 31 de dezembro deste ano pretende realizar 100 mil cirurgias eletivas ordinárias”

Além das 100 mil cirurgias, o secretário disse ainda diz que será anunciado um mutirão que vai possibilitar a ampliação da oferta de procedimentos. O anúncio está previsto para acontecer durante um evento que contará com o governador do Estado, Renato Casagrande.

“Estamos preparando um evento com o governador onde ele irá anunciar que, para além da retomada das cirurgias, mais cirurgias serão ofertadas em um mutirão de cirurgias eletivas”, informou.

Além da fila de pacientes que esperam pelas cirurgias, Fernandes disse que existem as demandas que surgem por meio da atenção básica de saúde. Por isso, a secretaria de Saúde já conta com uma fila dentro da regulação do Estado provocada pelos diagnósticos realizados em um período anterior a paralisação dos procedimentos.

“Nós já temos um fila reconhecida e identificada nos próprios hospitais que ofertam o serviço e novas demandas são aquelas que surgem a partir do acesso preferencial da população capixaba na atenção básica, para que os médicos façam o devido diagnóstico ou suspeita e encaminhem diretamente para os hospitais de referência ou para a avaliação de especialistas quando necessário”.

Ao contrário das cirurgias eletivas, a Sesa informou que não suspendeu as consultas de risco cirúrgico durante os picos de transmissão da covid-19. A população, então, permaneceu passando por essas consultas. “Temos nesse momento um número significativo de pessoas aptas a serem chamadas para as cirurgias eletivas”, finalizou.