No próximo dia 04 de Abril irá acontecer a audiência do caso conhecido como “Dano Água” na Inglaterra contra a BHP, e vai decidir se a corte irá julgar a mineradora pelos impactos ambientais no rompimento da barragem de Mariana. A BHP é uma empresa que era sediada na Inglaterra e que junto com a Vale, controla a Samarco, joint-venture responsável por administrar a barragem de fundão, em Mariana (MG) que rompeu e despejou toneladas de rejeitos de mineração no Rio Doce.
Na audiência, que durará 5 dias, o escritório PGMBM vai representar os clientes no tribunal de apelação em Londres perante três juízes que, em conjunto, irão definir se o caso será julgado pela justiça inglesa. Ao todo a PGMBM representa mais de 200 mil afetados pelo desastre ambiental que buscam a reparação.
No caso da justiça inglesa aceitar a jurisdição para julgar o caso na Inglaterra, a próxima etapa é a análise do mérito e o julgamento da BHP pela responsabilidade no impacto no desastre ambiental, explicou o Dr. Rodrigo Rodrigues, Advogado Guanduense que estará pessoalmente na Inglaterra para acompanhar a audiência.
“A busca pela reparação tem como objetivo indenizar todos que foram afetados na bacia do Rio Doce após o rompimento e a contaminação da água. O Rio Doce é a base da formação econômica da região e a sua contaminação teve grandes impactos ambientais, econômicos e sociais em toda região, fazendo com que toda população tenha sofrido prejuízos direta ou indiretamente” Destacou Dr. Rodrigo Rodrigues
Dr. Rodrigo Rodrigues
Dr. Rodrigo Rodrigues é advogado formado pelo Centro universitário do Espírito Santo, UNESC, pós-graduado em Direito processual Civil, Ciências Penais e Segurança Pública. Com quase 10 anos de experiência como advogado, sendo extremamente reconhecido na região de Baixo Guandu.
Atualização de dados dos clientes do PGMBM continua
Os mais de 200 mil clientes do PGMBM, cadastrados em 2018 quando a ação foi iniciada, devem atualizar seus dados pessoais pelo telefone 0800 031 10 40 ou junto a um dos centros de atendimento, montados pelo PGMBM nas cidades de Governador Valadares (MG) e Colatina e Baixo Guandu (ES). A atualização é necessária para confirmar o interesse dos envolvidos em continuar no processo, bem como para levantar informações mais detalhadas sobre os prejuízos que as os atingidos pela tragédia sofreram, de forma a permitir um cálculo justo no caso de uma reparação financeira ser determinada pela Corte Inglesa.