quarta-feira, setembro 3, 2025
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Preço do café tem primeira queda após 16 meses de alta, aponta Fipe

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O preço do café ao consumidor registrou queda pela primeira vez após 16 meses consecutivos de alta, de acordo com dados do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Segundo o levantamento, entre 16 de junho e 15 de julho, o preço do café em pó caiu 0,18% em comparação com o período anterior (16 de maio a 15 de junho).

Café ainda está 86,5% mais caro em 12 meses

Apesar da leve retração, o café segue sendo um dos itens com maior alta acumulada nos últimos 12 meses: 86,5% de aumento em relação ao mesmo período do ano passado.

Essa primeira queda acontece em um momento de avanço da colheita no Brasil, que começou em março e vai até setembro, com os meses de junho e julho sendo os mais intensos. Com mais oferta no mercado, os preços tendem a recuar.

Tendência de queda pode continuar

A expectativa do mercado é de que os preços continuem a cair nas próximas semanas, acompanhando o ritmo da safra nacional. No campo, os valores de negociação já começaram a baixar, refletindo maior volume de produção.

No entanto, ainda não há certeza de que o preço ao consumidor continuará caindo nos próximos meses. Fatores externos, como o comércio internacional, podem influenciar o comportamento do mercado.

Café e o impacto das tarifas dos EUA

Uma das incertezas vem do cenário internacional: a tarifa de 50% imposta recentemente pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produtos brasileiros pode influenciar as exportações de café e, consequentemente, os preços internos.

Os Estados Unidos são o maior comprador do café brasileiro, responsáveis por 16% das exportações do produto. O setor ainda aguarda negociações diplomáticas que possam suavizar o impacto das tarifas.

Novos mercados podem equilibrar exportações

Segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), mercados como China, Índia, Indonésia e Austrália podem absorver parte da produção, ajudando a equilibrar o comércio exterior. Esses países já são grandes consumidores e têm importado volumes crescentes de café do Brasil.

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