Rio de Janeiro - Faixas de greve colocadas na sede da Petrobras, no centro da cidade, durante paralisacao de petroleiros em varios estados reivindicando 10% de reajuste salarial (Fernando Frazao/Agencia Brasil) (Rio de Janeiro - Faixas de greve c

Centrais prometem greve parar a produção, mas manter serviços essenciais “em percentual reduzido”

Os petroleiros notificaram a Petrobras sobre o início de greve geral, em 26 de outubro, conforme deliberação das assembleias, após funcionários e empresa terem falhado em chegar a um novo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que valeria até o próximo ano, informaram as federações que representam os funcionários.

Em assembleias realizadas nas últimas semanas, os trabalhadores rejeitaram a proposta de acordo feita pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) e aprovaram a greve por tempo indeterminado.

Em nota, a Federação Única dos Petroleiros (FUP), que representa 12 sindicatos petroleiros, frisou que a paralisação havia sido aprovada caso a companhia não aceitasse até terça-feira dar prosseguimento à negociação do acordo coletivo.

“Os petroleiros lutam por manutenção de direitos e empregos, reivindicando a preservação do atual Acordo Coletivo de Trabalho”, disse a FUP.

“A gestão da Petrobras retirou diversas cláusulas do ACT, acabando com direitos e garantias conquistados pela categoria ao longo das últimas décadas, propôs reajuste salarial de apenas 70% da inflação.”

A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), que representa outros cinco sindicatos, também notificou à empresa sobre a greve.

A Petrobras não respondeu imediatamente aos pedidos de comentários.